A palavra "ansiedade" é muito usada hoje em dia, mas pouco sabemos o que realmente significa. Para quem sofre, não é apenas um sentimento: é uma experiência intensa, cheia de sintomas físicos e emocionais difíceis de explicar, como tontura, falta de ar, coração acelerado e sensação de morte iminente.
Muitas pessoas em crise de ansiedade procuram UPAs e hospitais, achando que estão com problemas graves, como um infarto. Porém, nem sempre recebe o acolhimento adequado. Já vi pacientes gastarem mais de R$ 10 mil em exames desnecessários, sendo que o diagnóstico de ansiedade, na maioria das vezes, é feito com uma boa conversa. Claro, os exames podem ser úteis para descartar outros problemas, mas o diálogo é essencial.
Alguns dizem: "Eu não estou ansioso". Mas a vida acelerada, cheia de cobranças, pode aumentar a ansiedade sem que percebamos. Às vezes, basta um pequeno gatilho para "transbordar o copo" e desencadear uma crise. O que é uma ocorrência normal do corpo, como o mecanismo de “luta ou fuga”, pode sair do controle, causando um ciclo vicioso.
A boa notícia é que a ansiedade tem tratamento. Terapias como a cognitivo-comportamental (TCC), medicamentos e práticas como mindfulness e exercícios físicos são práticos. O importante é buscar profissionais especializados, como psiquiatras e psicólogos, para receber o tratamento correto.
Enfrentar uma crise de ansiedade é difícil, mas não precisa ser enfrentado sozinho. Com o diagnóstico certo e cuidados adequados, é possível viver de forma mais tranquila e equilibrada. Não hesite em procurar ajuda – você merece viver bem.
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